Dois Anjos
Duka Menezes
Dois anjos solitários, perdidos no tempo e espaço
Um amor proibido, de um momento tão escasso
Corações feridos queimando como o Sol
O medo impedindo de serem um só
Dois corações afins
Dois homens que se amam
Dois anjos desafiando a vida
Uma afeição etérea, mas sempre à beira do abismo
Pupilas inocentes, tornar-se lenda é sempre um risco
Ser compreendido é saber compreender
O medo é inimigo de ser quem você quer ser
Dois corações afins
Dois homens que se amam
Dois anjos desafiando a vida
Eu sou o mesmo que você
Você é o mesmo que eu
Se somos fundamentalmente sós
Como apagar a solidão em nós?
Eu sou o mesmo que você
Você é o mesmo que eu
Se a dor perdura em nossos corações
O tempo é quem cura as emoções
Dois corações afins
Dois homens que se amam
Dois anjos desafiando a vida
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